O encontro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) foi realizado no Palácio do Planalto e teve a participação do presidente Lula.
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O encontro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) foi realizado no Palácio do Planalto e teve a participação do presidente Lula.

Em reunião realizada nesta segunda-feira (22), o governo federal anunciou que vai disponibilizar R$ 300 bilhões em financiamentos destinados à nova política industrial até 2026.

O encontro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) foi realizado no Palácio do Planalto e teve a participação do presidente Lula.

Os valores serão disponibilizados em linhas de crédito específicas, reembolsáveis e não-reembolsáveis, além de recursos por meio de mercado de capitais. A verba será administrada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

O plano "Nova Indústria Brasil" estabelece diversas metas para desenvolvimento da indústria até 2033, bem como objetivos de curto prazo para o fim do mandato de Lula, em 2026.

“A política foi produzida ao longo do segundo semestre de 2023 pelos membros do CNDI, que é composto por 20 ministérios, pelo BNDES e 21 entidades representativas da sociedade civil, do setor produtivo e dos trabalhadores”, informou o Palácio do Planalto.

A medida, segundo o Executivo, é uma resposta ao baixo desenvolvimento no setor de exportação de produtos com complexidade tecnológica e uma tentativa de tornar a indústria brasileira mais competitiva.

Entre as metas, estão o aumento da participação do setor agroindustrial no PIB agropecuário para 50%, aumentar para 70% a produção nacional de medicamentos, vacinas, equipamentos e insumos da área da saúde e reduzir o tempo médio de deslocamento de casa para o trabalho em 20%.

O fortalecimento tecnológico e a promoção da indústria verde estão entre os principais alvos da transformação. No caso da bioeconomia, as metas estabelecem uma redução de 30% na emissão de CO2 por valor adicionado do PIB da indústria, ampliando o uso tecnológico da biodiversidade em 1% ao ano

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