O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Arthur Lira
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Arthur Lira

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , defendeu nesta sexta-feira (4) que a Petrobras atue de forma independente, sem se basear na volatilidade do mercado. Ele afirmou também que a queda de 47% na receita da companhia não tem relação com a mudança na política de preços da estatal, que foi alterada em maio deste ano. 

Até o presidente Jean Paul Prates assumir o comando da estatal, a Petrobras adotava o modelo de preços em paridade de importação (PPI), que obrigavam a empresa a reajustar o preço dos combustíveis de acordo com o mercado externo. 

Haddad defendeu a mudança na política e justificou a diferença de preços praticados pela empresa com os preços internacionais a uma "volatilidade no exterior".

"Um dos compromissos do governo é não se deixar levar pelas volatilidades de curto prazo e fazer as projeções de preço dos combustíveis no Brasil com base naquilo que é concreto e não com base no que é especulativo."

Ele disse ainda que mantém diálogo com Prates "todos os dias", já que o tema tem influência na economia. 

A Petrobras divulgou ontem lucro de R$ 28,782 bilhões no segundo semestre de 2023, com uma queda de 47% em relação ao mesmo período do ano passado , quando os ganhos chegaram a R$ 54,3 bilhões.

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