Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em audiência no Senado
Lula Marques/ Agência Brasil - 27/04/2023
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em audiência no Senado

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , afirmou nesta quinta-feira (3) que a redução da taxa básica de juros (Selic) de 13,75% para 13,25% ao ano fez com que o país "acordasse mais aliviado" no dia seguinte. 

"Hoje o país acordou mais aliviado. Uma quantidade de pessoas me mandando mensagens. Eu o cumprimentei (Campos Neto, presidente do BC) pela decisão, disse que foi equilibrada (...)", declarou em entrevista à GloboNews.

O ministro também disse que busca se aproximar do Banco Central para incrementar o diálogo entre as instituições. 

"Eu quero me aproximar do BC, fiz a indicação desses diretores (Gabriel Galípolo e Ailton Aquino) ao presidente Lula porque penso que são pessoas muito habilidosas no diálogo. Não para uma pressão, nada disso", disse Haddad.

Galípolo é ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda e assumiu a diretoria de Política Monetária. Já o servidor de carreira Ailton Aquino assumiu a diretoria de Fiscalização.

O BC disse em comunicado que pode continuar com quedas "da mesma magnitude" na Selic, a depender do avanço da inflação. 

Ainda nesta quarta-feira, Haddad sugeriu cortes maiores na taxa de juros, a partir do ano que vem:

"O horizonte é manter 0,50 (próximos cortes na taxa de juros). Mas, se nós continuarmos surpreendendo positivamente nas entregas, na compreensão do que precisa ser feito. Se nós, no ano que vem, tivermos uma ideia boa de qualidade de gastos e monitoramento das despesas (…)avaliou, sem completar o argumento.

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