Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, durante reunião do balanço dos 100 dias de governo
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, durante reunião do balanço dos 100 dias de governo

O vice-presidente  Geraldo Alckmin reforçou nesta segunda-feira (31) a expectativa um corte de 0,5 ponto porcentual da taxa básica de juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta semana. Esta será a primeira reunião do Copom que contará com indicados do governo. Gabriel Galípolo e Ailton Aquino estarão presentes na reunião que irá decidir a nova taxa Selic. 

 Após comparecer na abertura de um fórum sobre investimentos entre Brasil e Arábia Saudita em São Paulo, Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, disse que as reformas em curso, necessárias para o País crescer com menos pressões inflacionárias , abrem espaço para um corte na Selic.

Para uma plateia formada majoritariamente por empresários da indústria de São Paulo, Alckmin defendeu que a reforma tributária, agora no Senado, vai estimular o setor, por reduzir o custo de produção no Brasil, e desonerar tanto os investimentos quanto as exportações. 

 Segundo o vice-presidente, o arcabouço fiscal ajuda a reduzir os juros ao estabilizar a dívida pública. "Entendemos que tem todas as condições para ter uma redução forte da taxa Selic. Acho que o Brasil está vivendo um bom momento e fazendo as reformas" declarou o vice-presidente. 

Durante discurso na abertura do fórum, realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Alckmin apontou que o momento econômico é favorável e deve servir de incentivo para o Brasil investir mais em reformas estruturantes, além de buscar maior eficiência econômica.

Sobre o tema,  o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta sexta-feira (28), em São Paulo, que “os ventos estão favoráveis” no país, mas que ainda é preciso que o Copom baixe a Selic. 

De acordo com o ministro, a alta taxa de juros brasileira gera preocupação no governo. “Nossa preocupação é com a desaceleração. A receita não está correspondendo. Temos que retomar a economia”, defendeu.


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