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O Banco Central informou nesta sexta-feira (28) que a dívida bruta do governo fechou o mês de junho em 73,59% do Produto Interno Bruto (PIB), praticamente estável quando comparado ao patamar de maio, que era de 73,64%. O mês de junho terminou com um endividamento acumulado na casa de R$7,6 trilhões.

Na comparação com janeiro deste ano, este cálculo estava em 72,58% e, desde então, houve uma alta de 1,01 ponto percentual.

O cálculo compreende as contas do governo federal, INSS, governos estaduais e municipais.

A dívida brasileira etá abaixo de 80% do PIB desde 2021, mas segui distante da casa dos 60%, como era na década de 2010. 

Para o fim 2023, é esperado algo próximo de 75% e para 2024, o equivalente a 76%.

Déficit

O setor público consolidado registrou déficit primário de R$48,9 bilhões em junho, ante superávit de R$14,4 bilhões no mesmo mês de 2022.

Houve déficits de R$46,5 bilhões no Governo Central, de R$927 milhões nos governos regionais e de R$1,5 bilhão nas empresas estatais. Nos doze meses encerrados em junho o setor público consolidado registrou déficit de R$24,3 bilhões, equivalente a 0,24% do PIB, ante superávit de R$39,0 bilhões, 0,38% do PIB, nos doze meses acumulados até maio.


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