Fernando Haddad, ministro da Fazenda
Washington Costa/MF
Fernando Haddad, ministro da Fazenda

Segundo pesquisa do PoderData, 24% dos brasileiros consideram que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad , realiza trabalho "bom" ou "ótimo" à frente da pasta. Ao mesmo tempo, 22% consideram seu desempenho "ruim" ou "péssimo". Outros 23% disseram não saber. 

O ministro completa nesta segunda-feira (10) cem dias no comando da economia brasileira. A pesquisa, no entanto, foi realizada entre 2 e 4 de abril, poucos dias após a apresentação do novo arcabouço fiscal , que, se aprovado pelo Congresso, substituirá o teto de gastos. 

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O novo conjunto de regras permitirá ampliação do gasto, casa haja aumento da receita, o que era impossível com a regra antiga. A expectativa é que o crescimento dos investimentos aumente a percepção positiva do governo. Para isso acontecer, no entanto, o ministro precisa concretizar propostas para elevar a arrecadação, como a tentativa de taxar casas de apostas, e aprovar a reforma tributária. 

Entre beneficiários do Bolsa Família, 25% acham Haddad “ruim” ou “péssimo”, enquanto 24% o avaliam como “ótimo” ou “bom”; 24% o consideram “regular” e 27% não sabem.

O ministro também é mais bem-visto por homens (25%), do que por mulheres (23%). Por região, o Norte é o que mais aprova o ministro (33%), enquanto o Sul (29%) é o com maior reprovação do trabalho do ministro. 

Os dados foram coletados de 2 a 4 de abril de 2023, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 233 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

A pesquisa diz ainda que o ministro é conhecido por 73% da população. O dado é a soma dos que afirmaram que conhecem o ministro da Fazenda “de ouvir falar” (46%) e os que disseram “conhecer bem” (27%). Outros 27% responderam que “não conhecem”.

Haddad, atualmente, é o integrante do governo com maior visibilidade. Sua aprovação, no entanto, é menor que a do presidente, que é de 39%.

Segundo a pesquisa, as taxas altas de “regular” e “não sei” indicam que o ministro tem o benefício da dúvida, mas seu nome também não tem grande carga positiva inicial. 

Em comparação com seu antecessor, Paulo Guedes, o ministro de Lula está atrás. Em 2020, Guedes era "ótimo" ou "bom" para 34% dos eleitores.

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