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Após a elevação promovida pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) nesta terça-feira (28) do  teto dos juros do crédito consignado para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para 1,97% ao mês, pelo menos cinco bancos já anunciaram a retomada da oferta, são eles: Caixa, Santander, Bradesco, Banco do Brasil e Banco Pan.

O crédito consignado para aposentados deve voltar a ser ofertado por essas instituições assim que a nova regulamentação for publicada no Diário Oficial da União (DOU).

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A Caixa, por exemplo, informou que "aguarda a publicação da Instrução Normativa do INSS em atendimento à recomendação do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) para retomar a oferta do crédito consignado aos beneficiários do INSS".

O banco público deve oferecer o empréstimo com juros médios de 1,87% mensais. 

Assim como a Caixa, o Banco do Brasil disse, em nota, que "entende que as novas regras conciliam a remuneração adequada da linha com a oferta de crédito condizente com as necessidades financeiras de seus clientes". 

O Bradesco deve retomar o crédito nesta quarta-feira (29) e o Banco Pan a partir de quinta-feira (30). 

"O Bradesco informa que volta a operar normalmente a linha de crédito consignado do INSS a partir de amanhã, dia 29", informou o banco em comunicado. Segundo a assessoria, o Bradesco vai operar com a taxa definida pelo governo.

Impasse resolvido

O CNPS aprovou nesta terça-feira (28) o aumento do teto dos juros do crédito consignado para beneficiários do INSS para 1,97% ao mês, após a taxa ser definida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mais cedo, em reunião com ministros. Já os juros do cartão consignado subiram para 2,89%.

O empréstimo consignado do INSS está suspenso em diversos bancos  há quase duas semanas, desde que a taxa máxima de juros caiu de 2,14% ao mês para 1,70% ao mês, também por decisão do CNPS.

"Nós recuamos no que nós tínhamos proposto inicialmente [1,70%]. Continuo achando a taxa alta, mas a gente tem que fazer o que é possível, nem sempre o que a gente quer", disse o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, ao sair da reunião do CNPS.

"Não é possível que depois de nós mostrarmos claramente o recuo pela pressão que eles fizeram, saindo do mercado, que eles vão jogar dinheiro pela janela. Não vão, eu tenho certeza disso", declarou o ministro, preocupado com a retomada da oferta.



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