Residencial do Minha Casa, Minha Vida em Santo Amaro (BA)
Marcelo Camará/ Ministério das Cidades
Residencial do Minha Casa, Minha Vida em Santo Amaro (BA)

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta quinta-feira (9) que o plano do governo é entregar 2 milhões de moradias do Minha Casa, Minha Vida até o fim do mandato, sendo 500 mil já neste ano. Destas, 180 mil seriam destinadas à Faixa 1 do programa, ou seja, para famílias com renda mensal de até R$ 2.640.

"Nós queremos concluir boa parte disso, aquilo que já tiver sido iniciado, até final do ano. A grande maioria já está acima de 50%. Tem algumas que só foi feita terraplanagem, essas não vai dar para concluir neste ano, só ano que vem, na melhor das hipóteses. Mas a grande maioria estamos colocando como meta este ano ainda", afirmou.

O valor da moradia para a Faixa 1 foi reajustado para R$ 140 mil  em decreto publicado na última quarta-feira (8), no entanto, Costa disse que as casas podem chegar ao patamar de R$ 170 mil.

"Já tem definida a tabela. O valor é variável dependendo da região da cidade, mas é em torno de R$ 170 mil", disse.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou em fevereiro o Novo Minha Casa, Minha Vida, que substitui o Casa Verde Amarela, criado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O texto, que ainda precisa ser votado pelo Congresso, estabelece que a faixa 1 do programa é direcionada a famílias com renda bruta mensal de R$ 2.640; a faixa 2 para famílias com renda de R$ 2.640,01 a R$ 4.400; e a faixa 3 a famílias que recebem todos os meses de R$ 4.400,01 a R$ 8.000.

No novo Minha Casa, as famílias inseridas na Faixa 1, que vivem em áreas urbanas, precisam ter renda mensal bruta de até R$ 2.640,00 — antes, eram R$ 1.800 mensais. Para serem classificadas como rurais, foi estabelecido uma renda bruta anual de R$ 31.380,00.

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