Lojas Americanas
Reprodução Twitter
Lojas Americanas "sem operador"

Pela primeira vez desde que foi anunciado o rombo de R$ 43 bilhões nas Lojas Americanas , um representante da empresa se reuniu com dirigentes de Sindicatos de Comerciários de vários estados brasileiros. A reunião foi virtual, na tarde desta terça-feira (24).

No encontro estavam presidentes e diretores da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo (Fecomerciários e seus sindicatos filiados), União Geral dos Trabalhadores (UGT Nacional) e UGT São Paulo, Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (CONTRACS), Federação dos Comerciários do Rio Grande do Sul e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

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Participou do encontro Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, estado sede da empresa, além dirigentes dos sindicatos da categoria na Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Pernambuco e Paraíba. Pelas Lojas Americanas falou Lúcio Marques, Gerente de Recursos Humanos e Relações Sindicais da empresa.

Marques disse estar otimista com o processo de recuperação judicial apresentado pelos acionistas da marca. E Márcio Ayer destacou sua preocupação com a garantia dos empregos dos trabalhadores e a manutenção dos direitos trabalhistas. “Até o momento, não há demissões no Rio, mas mantemos diariamente contato com os trabalhadores, preocupados. O clima nas lojas é de apreensão e incerteza”, disse o presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro.

Os sindicalistas defenderam a preservação dos empregos de 44 mil trabalhadores das Lojas Americanas em todo o País. “Vamos lutar para que nenhum comerciário seja prejudicado e pague com seu emprego pelo descaso dos empresários das Lojas Americanas”, concluiu Márcio Ayer.

Logo depois da reunião com o representante da empresa, Ayer puxou um encontro virtual só com sindicalistas. Ficou decidido que haverá um ato no Rio de Janeiro pela preservação dos empregos e dos direitos trabalhistas dos empregados das Americanas, com o local e data da manifestação a serem definidos.

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