Paraliazção estava prevista para a próxima quarta-feira (25)
Pedro Knoth
Paraliazção estava prevista para a próxima quarta-feira (25)

Motoboys e entregadores autônomos suspenderam a paralisação dos serviços de aplicativo após uma reunião nesta terça-feira (17) entre os líderes do movimento e o secretário de Economia Solidária, Gilberto Carvalho. A paralisação estava prevista para acontecer na próxima quarta-feira (25). 

Segundo a coluna da Mônica Bergamo na Folha de São Paulo , o secretário disse que a regulamentação da categoria é uma das prioridades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com ele, todos os tópicos discutidos durante o encontro serão levados a Lula nesta quarta-feira (18). 

Jr Freitas, dirigente da Aliança dos Entregadores de Aplicativos (AEA) e líder do movimento na capital paulista, afirmou que a suspensão da manifestação se deu por conta do diálogo entre os motoristas e o governo. Segundo ele, o governo pediu um plano "bem montado" para a formação de políticas para a classe. 

Também foi discutido durante o encontro a criação de uma comissão dedicada apenas para a regulamentação dos trabalhadores de aplicativo. 

A paralisação dos motoboys estava prevista para o dia 25 de janeiro, e deveria acontecer nos principais centros comerciais do Brasil, pontos de coleta e escritórios do Ifood. Entre as medidas pedidas pela categoria estão a criação do fundo social para a proteção dos trabalhadores, melhores condições de trabalho e participação nas discussões do governo sobre a classe.

Os entregadores autônomos também exigiam o fim das operadoras logísticas que atuam para terceirizar a profissão, o reajuste das taxas dos Apps, e a volta de um plano de aluguel de bicicletas para os profissionais. 

Outra reunião sobre o assunto está marcada no calendário do governo em 30 dias. Segundo a colunista, foi prometido aos trabalhadores que o ministro do Trabalho, Luiz Marinho,  deve estar presente.

Durante sua campanha, Lula defendeu a criação de novas regras para a categoria, além da criação de novas medidas para a proteção dos trabalhadores de entrega. No entanto, até agora não foi decidido pela sua equipe se os entregadores autônomos serão formalizados por CLT.

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