O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , afirmou nesta terça-feira (3) que o programa de renegociação de dívidas batizado de "Desenrola" será ampliado para pequenas empresas, além de pessoas físicas. O projeto deve ser liderado pelos bancos públicos.
"Em janeiro, programa para endividados será para pessoa física, mas haverá linhas para pessoa jurídica", disse, em live do site Brasil 247, sobre o programa que foi anunciado ainda na campanha eleitoral pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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O ministro afirmou ainda que realizará um pente fino "em tudo" criado pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Como exemplo, citou o programa Bolsa Família, que, no governo Lula 1 e 2, exigia obrigação de frequência escolar, dado cobrado do Ministério da Educação todo trimestre, assim como de vacinação.
A partir da mudança para o Auxílio Brasil, explodiu o índice de famílias monoparentais, que estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) por possível fraude.
Segundo Haddad, o governo vai organizar o Cadastro Único antes de começar a anunciar cortes.
Ontem, o ministro do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou que reformará o CadÚnico e fará "uma limpa" no Bolsa Família.
"Sim, vamos reformular, com muito diálogo, o Bolsa Família, e sei que na situação em que se encontra não será tarefa simples. Mas com diálogo e pactuação encontraremos a dosagem certa", disse. O ministro também garantiu que o benefício será pago para aqueles que se encaixam nos requisitos do Bolsa Família.