O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira (22) que Luiz Marinho será o futuro ministro do Trabalho, a partir de janeiro de 2023.
Marinho conheceu Lula ainda na década de 70, quando ambos eram metalúrgicos no ABC Paulista.
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Em 1984, ele entrou para a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entidade que Lula se tornou símbolo. Doze anos depois, Marinho presidiu a entidade até 2003.
Ele também foi candidato a vice-governador de São Paulo na chapa doo também petista José Genoino, derrotada por Geraldo Alckmin, hoje eleito vice-presidente.
A partir de 2003, ele passou a presidir a Central Única dos Trabalhadores (CUT). No primeiro governo de Lula, assumiu a pasta do Trabalho em 2005, onde permaneceu até março de 2007.
Marinho também comandou a Previdência Social no segundo mandato de Lula e foi prefeito de São Bernardo do Campo entre 2009 e 2016.
Em 2020, tentou retornar à prefeitura da cidade, mas foi derrotado por Orlando Morando (PSDB).
Marinho até então era presidente do diretório estadual do PT em São Paulo. Pelo partido, foi eleito deputado federal neste ano.
Durante a fase de transição de governo, ajudou nas discussões sobre mercado de trabalho, onde propôs abandono das propostas do governo Jair Bolsonaro, entre elas, a criação da carteira verde e amarela e a reforma administrativa.
A primeira medida é uma ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, e visa criar um modelo de contratação de jovens com menos direitos trabalhistas, sob justificativa de facilitar o primeiro emprego.
Já a reforma visa alterar as regras para os futuros servidores dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, estados e municípios. O texto já passou por uma comissão na Câmara, mas deve ser retirada de pauta.