Receita Federal
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Receita Federal

A Secretaria da Receita Federal informou nesta terça-feira (29) que o total arrecadado pelo governo federal com impostos, contribuições e demais receitas atingiu R$ 205,4 bilhões em outubro deste ano, maior valor para o mês nos últimos 28 anos.

Se comparado com o mesmo mês do ano passado, a receita cresceu 7,97%, quando somou R$ 190,3 bilhões em valores corrigidos pela inflação.

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No ano, a arrecadação federal nos dez primeiros meses acumula R$ 1,83 trilhão, um salto de 9,3% se comparado com o ano passado. 

Segundo o órgão, a inflação deste ano faz com que os impostos venham mais "gordos". Além disso, houve um recolhimento atípico de R$ 3 bilhões em Imposto de Renda e CSLL por empresas ligadas ao setor de commodities, que estão com preços em alta.

Por outro lado, a Receita lembrou que houveram reduções em impostos sobre produtos industrializados e nos combustíveis, gerando perda de R$ 1,9 bilhões e R$ 3,75 bilhões, respectivamente. 

Outro fator que ajudou a impulsionar a arrecadação foi o aumento dos juros, que estão no patamar de 13,75%. De janeiro a outubro, o IRRF sobre Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 69,5 bilhões, com alta real de 62,2%.

Os números fizeram com que o Ministério da Economia revesse a expectativa para as contas públicas neste ano, revertendo déficit de 170,5 bilhões, para superávit primário de R$ 13,5 bilhões em 2022.

A projeção, no entanto, foi feita antes das eleições, portanto desconsidera os gastos eleitorais, que devem diminuir o saldo positivo do Tesouro Nacional.


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