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O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU)abriu uma investigação sobre o pagamento de "superaposentadorias" para funcionários do alto escalão do Banco do Brasil. O pedido, assinado pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, afirma que os depósitos acima do teto causam prejuízos ao banco e aos demais segurados. 

O caso está sob relatoria do ministro do TCU, Aroldo Cedraz. 

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"Os dirigentes estatutários do Banco do Brasil e da PREVI/BB teriam usufruído de um imenso e ilícito benefício de incremento no salário de participação entre os anos de 2008 e 2021, em detrimento de todos os outros empregados da instituição financeira", consta no texto do MP junto ao TCU.

A Associação Nacional de Funcionários do Banco do Brasil já havia questionado o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre as remunerações extras de alguns dirigentes do banco, que superavam R$ 70 mil, sendo que o limite é R$ 45 mil. 

Isso é possível devido a um drible nas regras previdenciárias da Previ, fundo de pensão do banco, que permite que aqueles com a aposentadoria encaminhada recebam acima do teto. Hoje, o limite só vale para futuros aposentados. 

A investigação irá "apurar possíveis irregularidades cometidas no âmbito do Banco do Brasil S.A e da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil PREVI/BB, consistentes na inclusão de verbas extra-teto, no período de 2008 a 2021, na remuneração de dirigentes do Banco do Brasil, para fins de cálculo de futuro benefício previdenciário no Plano de Benefícios 1 da PREVI/BB, em prejuízo para outros beneficiários do plano e para a entidade patrocinadora e em desacordo com as Leis Complementares nº 108 e 109/2001", diz o texto da representação



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