O dólar apresenta forte mais uma forte queda - 1,24% - nesta sexta-feira (4) e está cotado a R$ 5,06. No acumulado da semana, a moeda americana recuou 4,5%.
Segundo analistas, o otimismo com as medidas tomadas pela China para conter a Covid-19 e a injeção de capital externo no Brasil após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ajudaram na pressão sobre o dólar. Nos últimos dias, países europeus e asiáticos anunciaram a retomada de conversas com o Brasil e as negociações devem avançar durante a COP-26.
Se confirmada a queda, será o sétimo dia consecutivo de valorização do real, contrariando as expectativas pré-eleição. O mercado acreditava que a vitória de Lula balançaria a economia do país, após o petista se recusar a apresentar um nome para o Ministério da Fazenda.
Às 14h50, o Ibovespa subia 1,45%, aos 118.592.
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Entre os ativos, o destaque fica para a Vale, que apresenta alta de 7,76% em suas ações. A Companhia Siderúrgica Nacional (CNS) também sobe na mesma magnitude, subindo 6,18% nos investimentos hoje.
Entre os destaques negativos está a Petrobras. Mesmo após divulgar a distribuição de R$ 43 bilhões em dividendos aos acionistas, as ações da petroleira apresentam queda de 4,06% nesta sexta-feira. Contudo, após o fechamento do dia, o TCU anunciou que deve investigar a legalidade dos pagamentos dos dividendos da estatal.
A expectativa do mercado é que o cenário melhore com a transição calma entre os governos Bolsonaro e Lula. Nesta sexta, foi oficializado o nome de Geraldo Alckmin para o comando da equipe petista e as conversas sobre orçamento e propostas econômicas para o próximo ano estão avançadas.