Paulo Guedes
Lorena Amaro
Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou analistas que fazem projeções conservadoras sobre o crescimento do  Produto Interno Bruto (PIB)  brasileiro em 2022. 

"Se não fizer nada daqui até o fim do ano, já cresceu 2,6% (Produto Interno Bruto, PIB). Pode chegar a 3%", afirmou nesta quarta-feira (14) durante evento organizado pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).

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Segundo o ministro, existem previsões equivocadas por "narrativa política". 

"Estamos promovendo uma mudança de estrutura na economia. Se você abre o jornal e a mídia, 80% são notícias ruins e 20% são boas. Mas se você olhar os fatos, 80% são bons e 20% são ruins. Existe essa dissonância cognitiva."

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no segundo trimestre deste ano frente ao trimestre anterior. É o quarto resultado positivo consecutivo do indicador após o recuo de 0,3% no segundo trimestre do ano passado. Esse resultado fez o PIB avançar 2,5% no primeiro semestre do ano. Com isso, a atividade econômica do país está 3,0% acima do patamar pré-pandemia.

Guedes também exaltou os acordos comerciais e cortes de impostos promovidos durante sua gestão. 

"Foram 30 anos de imposto subindo, nós estamos cortando impostos. Foram 30 anos de economia fechado, estamos abrindo. É um governo diferente do anterior. No primeiro ano, fizemos reforma da Previdência. No segundo ano, erraram a previsão do PIB. Depois falaram que o Brasil iria ficar em depressão, eu disse que iria voltar em V e disseram que seria v de 'virtual', onde estão esses economistas agora?", disse o ministro.

Quanto à críticas sobre as manobras para driblar o teto de gastos, o ministro ressaltou que o quadro fiscal "nunca esteve tão forte". 

Guedes afastou possibilidades de ruptura democrática promovida pelo presidente Jair Bolsonaro e disse que há excessos nos demais poderes. 

"Nós somos uma grande nação, uma economia robusta. Ah, mas estamos sob ameaça, ‘seu governo ameaça a democracia’, fake news", afirmou.

"Cabe ao Legislativo ir lá e dizer: olha, baixa a bola. O Legislativo tem que tomar a iniciativa. Se não faz nada, Judiciário vai lá e manda prender. Tem ministro do Judiciário que também comete excessos, manda prender, investigar. Está descredenciado o Supremo", completou.



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