O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
, considerado a inflação oficial do país, foi de -0,36% em agosto, segundo mês seguido de deflação, mesmo assim, alguns produtos ficaram mais caros.
No conjunto, os alimentos no domicílio subiram 15,63% desde setembro do ano passado. O leite, por exemplo, registra alta de 60,81% e a cebola subiu 91,21% nos últimos 12 meses.
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O alívio não foi generalizado. Assim como os alimentos, passagens aéreas e transporte por aplicativos também ficaram mais "salgados" desde o ano passado.
Confira, abaixo, os preços que mais subiram nos últimos 12 meses:
- Cebola: 91,21%
- Mamão: 82,83%
- Melão: 79,34%
- Passagem aérea: 74,94%
- Melancia: 61,88%
- Leite longa vida: 60,81%
- Óleo diesel: 53,16%
- Manga: 47,05%
- Café moído: 46,34%
- Transporte por aplicativo: 43,80%
O grupo dos transportes (-3,37%) exerceu o maior impacto negativo sobre o índice geral, contribuindo com 0,72 ponto percentual (p.p.). A queda desse grupo foi influenciada principalmente pela retração nos preços dos combustíveis (-10,82%).
Em agosto, os quatro combustíveis pesquisados tiveram deflação: gás veicular (-2,12%), óleo diesel (-3,76%), etanol (-8,67%) e gasolina (-11,64%). Item com maior impacto negativo sobre o índice geral, a gasolina teve redução de R$ 0,18 por litro nas refinarias no mês passado.