Alta do PIB demonstra ‘consolidação da retomada’, diz Ministério da Economia em avaliação
Geraldo Magela/Agência Senado
Alta do PIB demonstra ‘consolidação da retomada’, diz Ministério da Economia em avaliação

O Ministério da Economia divulgou nesta quinta-feira (1) uma avaliação sobre o aumento do Produto Interno Bruto (PIB). O indicador registrou um aumento de 1,2% no segundo trimestre de 2022, marcando então sua quarta alta seguida. "Constata-se a continuidade da recuperação e a sustentabilidade da atividade econômica", explica a equipe econômica.

Em números, esse aumento significa que a arrecadação chegou a R$ 2,4 trilhões, em contra-partida aos R$ 2,249 trilhões no primeiro trimestre.

De acordo com o governo, levando em consideração  o carregamento estatístico do primeiro semestre deste ano, o crescimento deste ano seria de 2,4%, no mínimo. Os dados levantados, segundo a nota, demonstram "bom desempenho dos serviços, a recuperação do emprego e a taxa dos investimentos em níveis elevados"

Sobre as dificuldades enfrentadas nos últimos meses, o Ministério diz que a consolidação da economia nacional foi, então, retomada "mesmo com os impactos do conflito do Leste Europeu e os efeitos remanescentes da pandemia [...] teríamos essa taxa de crescimento, mesmo que a variação do PIB ficasse inalterada ao longo da segunda metade do ano".

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De acordo com o governo, os bons indicadores demostram o bom desemprenho da área econômica, a recuperação de empregos e o aumento das taxas de investimento. Também é citado o setor de serviços, que está no melhor patamar desde 2015; os investimentos em par com os de 2014 e a taxa de desemprego que registrou queda no último mês.

Também foi dito pelo Ministério uma previsão de crescimento da economia de 2,5% em 2023 - dado já constatado antes pelo presidente Jair Bolsonaro em sua  proposta de Orçamento neste quarta-feira (31). Contudo, o mercado financeiro prevê uma alta bem menor do que esperado pelo governo, já que seus dados apostam em PIB de 0,37% para o ano que vem. 

"Desse modo, a economia brasileira caminha para superar o impacto de duas crises: os efeitos da pandemia de Covid e as consequências da recessão de 2014-16"

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