Ministério da Economia
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ministério da Economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (1º) que o Brasil será um dos países que mais crescerá este ano, se comparado aos membro do G7 (grupo das sete economias mais avançadas do mundo).

A fala se dá na 10ª edição da “Feira do Empreendedor”, organizada pelo Sebrae, no Rio de Janeiro, após a divulgação da  expansão de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre nesta manhã, acima das expectativas. O resultado foi classificado como uma “notícia boa” por Guedes.

"Se você pegar o G7 e pegar a China, o Brasil está crescendo mais do que todos eles. EUA e Europa inclusive indo para a recessão e China com possibilidade de recessão. E todos eles com inflação subindo e a nossa caindo. A inflação brasileira deve ser mais baixa que EUA e Europa. Já são nove meses seguidos de revisão para baixo. Enquanto isso, nos EUA, já estão revendo a inflação para cima."

Guedes destacou a retomada econômica após as flexibilizações de medidas restritivas contra a Covid-19.

"Uma boa razão para essa surpresa que está acontecendo é a volta da força do comércio. O país vacinou a população mais que boa parte dos países do mundo. A população brasileira está segura, está firme, atravessou a maior crise da história. O Brasil estava começando a se levantar de um desastre terrível financeiro que veio antes e quando ele começa a se levantar veio o desastre terrível da pandemia. E nós atravessamos as duas ondas."

O Crescimento foi puxado pelo setor de serviços, que teve o estímulo de saques do INSS, aumento do Auxílio Brasil e 13 do INSS. 

"À medida que os choques foram atingindo o Brasil, nós fomos reagindo e criando soluções", disse Guedes sobre o conjunto de medidas adotadas pelo Ministério da Economia desde o início da pandemia.

A Secretaria de Política Econômica (SPE) também comemorou o crescimento de do PIBSegundo a pasta, a expansão aponta "consolidação da retomada da atividade econômica, mesmo com os impactos do conflito do Leste Europeu e os efeitos remanescentes da pandemia".

Em nota divulgada nesta quinta-feira (1º) , a pasta ressaltou que o Brasil cresceu em meio a um contesto de recrudescimento da economia global. 

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"Observa-se que o Brasil apresenta ritmo de crescimento da atividade econômica de forma mais rápida do que outros países, inclusive quando comparado a alguns países emergentes. Na amostra de países do G-20 e que já divulgaram seus resultados trimestrais, o Brasil apresentou o 2º melhor resultado na margem para o PIB do segundo trimestre", compara o documento. "Cabe destacar que a continuidade da melhora da atividade local ocorre a despeito da deterioração nas projeções do PIB nas principais economias mundiais".

A SPE espera crescimento de 2% no PIB em 2022. Em setembro a pasta deve atualizar a expectativa. 

"Essa sequência de revisões reflete a visão de que as condições econômicas no Brasil estão resilientes, apesar das dificuldades impostas pelo cenário mundial que inclui a elevação recorde de custos de produção e de preços ao consumidor em todo o mundo", avalia a SPE.

A SPE observa ainda que o PIB acumulado em quatro trimestres é de 2,6%.

"Desde 2021, a economia brasileira demonstra capacidade de sustentar a retomada da atividade após choques adversos, como a pandemia e elevação histórica da inflação mundial. O primeiro semestre de 2022 manteve o crescimento da atividade, apesar do ambiente de incerteza gerado pelos reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia", completa o órgão. 


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