Candidato do PT rejeitou mudanças amplas na tributação do país
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Candidato do PT rejeitou mudanças amplas na tributação do país

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, propôs nesta quinta-feira a elaboração de uma reforma tributária apresentada em partes. Em evento realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o petista reconheceu as dificuldades de tramitação do tema e indicou que descartaria um projeto amplo para tratar do assunto.

"Eu não sei se a gente tem que continuar falando em reforma tributária, que é uma coisa muito complexa. Quem sabe a gente pega os pontos cruciais e, ponto por ponto, a gente consiga fazer com que aconteça no Brasil um roteiro de tributação e que a gente possa satisfazer todas as pessoas. Tanto a que produz, quanto a que consome", disse Lula.

Em Brasília, empresários do setor sugeriram que o candidato se esforçasse pela realização da reforma, que não andou no governo Jair Bolsonaro. O petista relembrou ainda o insucesso durante os seus governos para tocar o assunto.

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"Em abril de 2007 eu levei ao Congresso Nacional uma política de reforma tributária construída com todos os presidentes de federações deste país, com todas as lideranças políticas do Congresso Nacional. Depois, com todos os partidos políticos e mais as centrais sindicais e com 27 governadores. Quando eu enviei, eu achei que seria votada como naquelas votações de sindicato. Quem é a favor fica como está, quem é contra se levanta. Mas quando escolheram o relator, Sandro Mabel, a política tributária não andou. E até hoje não aconteceu nada", disse Lula.

Ao lado do vice de sua chapa, Geraldo Alckmin, Lula disse que o Estado precisa ser “indutor” da economia. Ele defendeu a retomada de investimentos em infraestrutura.


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