O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta quinta-feira (21) as gestões da Petrobras
que não cumpriam o "viés social previsto em lei", devido às sucessivas altas nos preços com combustíveis. O presidente comemorou a última redução de R$ 0,20 no preço da gasolina
e r everteu as críticas
feitas anteriormente à estatal, que classifica agora como "fantástica".
"Quem diria? A nossa querida Petrobras, que é uma empresa fantástica, mas não estava tendo viés social previsto em lei… Estamos em guerra: final da Covid, guerra lá fora, não tinha esse olhar social", disse em transmissão nas redes sociais nesta quinta (21).
"Ontem a Petrobras baixou em R$ 0,20 o preço da gasolina nas refinarias. Eu vi as explicações do novo presidente da Petrobras dizendo que seguiu critérios da PPI (Preço de Paridade Internacional)", completou.
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Ele adicionou que a gasolina caiu, em média, R$ 2 no país, graças ao limite imposto ao ICMS. Mesmo com a redução no preço da gasolina, o combustível acumula alta de 42% sob a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) mostram que o litro da gasolina custava, em média, R$ 4,27 em janeiro de 2019. Já em julho deste ano, o valor médio do combustível chegou a R$ 6,07, de acordo com levantamento obtido entre os dias 10 e 16 deste mês.
Bolsonaro falou também que o governo estuda a criação de uma espécie de "supercadastro" no qual a população poderá encontrar etanol mais barato.
"A ideia é fazermos um supercadastro onde você vai poder entrar na internet, bota lá o teu endereço e vai aparecer ali a usina mais próxima do seu endereço. Por consequência, você vai achar posto mais próximo possível e ali deve ter o etanol mais barato", explicou.