A Pesquisa+Valor coletada pela Ticket mostra que consumir refeições fora de casa nos dias úteis pode chegar a comprometer mais de um terço do salário médio do trabalhador brasileiro que não recebe benefícios alimentícios. De acordo com os dados coletados, o trabalhador que paga R$ 40,64 (preço médio da refeição completa) por 22 dias úteis do mês gastará R$ 894,08.
O levantamento também analisou dados do valor médio da cesta básica que, em junho, chegou ao preço de R$ 652,35, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Assim, a soma dos gastos dentro e fora do lar é de R$ 1.546,43, correspondendo a 60,6% do valor dos rendimentos mensais dos brasileiros.
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A pesquisa também foi dividida por capitais, considerando a média salarial nacional. Os gastos com alimentação alcançam maiores proporções em Florianópolis (SC), com 70,6% (cesta básica a R$ 772,07 e o custo da refeição completa fora de casa por 22 dias úteis custa R$ 1028,50). Já Fortaleza (CE) é a metrópole na qual a população compromete a menor porcentagem de seus salários, com 50,2%. A cesta básica cearense custa, em média, R$ 628,46 e o custo para a refeição fora de casa é de R$ 652,30 por mês.
O diretor-geral da Ticket Felipe Gomes diz sobre a pesquisa que "os resultados da Pesquisa +Valor só reforçam a importância de as empresas oferecerem benefícios de alimentação e refeição aos seus empregados e de revisar periodicamente os valores, para que acompanhem os custos do mercado".
"Além de serem importantes complementos na renda dos colaboradores, aumentando o seu poder de compra, principalmente diante do cenário de crise econômica, também contribui para a introdução deles à nutrição equilibrada e de outros hábitos saudáveis no dia a dia", acrescenta Gomes sobre os lados positivos de oferecer tais benefícios para os funcionários.