Neste sábado (18), a Eletrobras informou em comunicado que nove dos onze membros do Conselho de Administração da empresa renunciaram para que os novos acionistas possam escolher a composição do quadro. A Eletrobras foi privatizada na última semana por R$ 33,7 bilhões.
"Resta evidente que cabe agora a este Conselho de Administração, após profundas e efetivas contribuições ao processo [de privatização], propiciar que a nova composição societária –definida sem a figura de um acionista controlador– venha a formatar um novo colegiado", disseram os 9 conselheiros em comunicado.
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Deixarão os cargos:
- Ruy Schneider;
- Marcelo de Siqueira Freitas;
- Bruno Eustáquio de Carvalho;
- Ana Carolina Marinho;
- Jeronimo Antunes;
- Ana Silvia Corso;
- Felipe Villela Dias;
- Daniel Alves Ferreira;
- Rodrigo Limp.
Limp é o presidente da estatal, e seguirá sendo, mas abriu mão da sua posição no Conselho. Os 9 integrantes manterão os cargos até a eleição dos substitutos na próxima Assembleia Geral Extraordinária, ainda sem data marcada.
Na carta de renúncia, os conselheiros disseram que a desestatização da empresa “trará novas oportunidades de investimento e de expansão de suas atividades”. Eles declararam que a decisão “trata-se de boa prática de governança corporativa e de justiça social, que os atuais conselheiros se orgulham em cumprir”.
“Além disso, umas das vagas é ocupada pelos representantes dos empregados da Companhia, que possui processo de eleição em separado, de acordo com o Estatuto Social da Companhia, e que não apresentou renúncia”, completa a empresa.