TCU aprova privatização da Eletrobras (ELET3)
Agência Brasil
TCU aprova privatização da Eletrobras (ELET3)

Os papéis da Eletrobras apresentam alta após o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovar o processo de privatização da empresa na quarta-feira (18). Por volta de 10h30, as ordinárias (ELET3, com direito a voto) subiam 4,70% e as preferenciais (ELET6, sem direito a voto), 4,37%.

No exterior, as ADRs, recibos de ações, da empresa subiam 3,29%, negociadas a US$ 8,78 no pré-market de Nova York.

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Agora, o governo deseja protocolar já na próxima semana a operação de aumento de capitais na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado acionário americano.

Apesar do otimismo do Executivo, ainda há uma batalha burocrática e de tempo a ser vencida. Analistas que alertam que a proximidade das eleições e do período de férias no Hemisfério Norte podem diminuir o interesse por parte do investidor estrangeiro.

Dólar cai

O dólar, por sua vez, opera com queda ante o real no início desta quinta-feira. No exterior, o sentimento de cautela e menor aversão ao risco segue prejudicando os mercados acionários, com os investidores preocupados com os impactos da inflação global e da resposta dos bancos centrais para combatê-la sobre a economia.

No pregão, eles avaliam a ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Por volta de 10h30, a moeda americana tinha baixa de 1,12%, negociada a R$ 4,9249.

No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,10%, aos 106.358 pontos.
Na véspera, os mercados já havia sentido um forte tombo após os balanços de empresas do varejo americano, como o Walmart e Target, alertarem para pressões de custos crescentes, o que eleva os temores dos investidores sobre o aumento da inflação.

“Pesam sobre a avaliação de riscos as incertezas com os desdobramentos da guerra na Ucrânia, com a política de combate à Covid na China e com as persistentes pressões inflacionárias e seus impactos sobre a condução da política monetária no mundo”, destacaram analistas do Bradesco, em boletim matinal.

BCE: Inflação preocupa

Os dirigentes do BCE expressaram preocupação com a inflação generalizada na ata da reunião de 14 de abril, quando o banco manteve as taxas de juros inalteradas.

O BCE confirmou na reunião os planos de encerrar um programa de compra de títulos no terceiro trimestre, mas manteve um tom sem compromisso em relação ao aumento dos juros.

O documento sinaliza que há divergências sobre o ritmo de elevações dos juros rumo a uma política monetária mais dura.

"As compras líquidas de ativos devem ser encerradas o mais rápido possível, abrindo a possibilidade de um primeiro aumento da taxa de juros logo depois. Foi expressa a opinião de que os critérios para aumento das taxas de juros já foram claramente atendidos”, destacou o BCE.

Desde a reunião, alguns formuladores de política monetária que falaram publicamente estão agora apoiando um aumento da taxa de juros em julho, o primeiro aumento do BCE em mais de uma década. E muitos estão pressionando para elevar sua taxa de depósito para território positivo este ano. Atualmente, está em -0,5%.

A próxima reunião está marcada para 9 de junho.

Petróleo cai

Os preços dos contratos futuros do petróleo apresentavam queda pela manhã.

Por volta de 09h15, no horário de Brasília, o preço para o contrato de julho do petróleo tipo Brent caía 0,92%, negociado a US$ 108,11, o barril.

Já o preço para o contrato de junho do tipo WTI cedia 1,58%, cotado a US$ 107,86, o barril.

Bolsas no exterior

Na Europa, as bolsas operavam com baixas. Por volta de 09h, em Brasília, a Bolsa de Londres caía 2,10% e a de Frankfurt, 1,54%. A Bolsa de Paris cedia 1,75%.

As bolsas asiáticas fecharam com direções contrárias. O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, caiu 1,89%. Em Hong Kong, houve baixa de 2,54% e, na China, alta de 0,36%.

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