O setor de serviços avançou 1,7% na passagem de fevereiro para março, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados nesta quinta-feira (12) pelo IBGE.
Com o resultado, o setor recupera a perda de 1,8% de janeiro, alcança o maior nível desde maio de 2015 e fica 7,2% acima do patamar pré-pandemia.
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Perspectivas
Analistas econômicos consideram que a perspectiva para o setor de serviços em 2022 é pouco animadora. Isso porque, passados os efeitos mais duros da Covid-19, pesa sobre o setor o cenário macroeconômico que combina inflação em dois dígitos, juros em alta e desemprego ainda elevado.
O Índice de Confiança de Serviços (ICS), do FGV IBRE, subiu 4,0 pontos em abril, para 96,2 pontos influenciado pelo segmento dos serviços prestados às famílias que apresentaram resposta positiva após o surto da Ômicron. Este é o maior nível desde novembro de 2021, quando alcançou 96,8 pontos.
“Para os próximos meses, ainda é possível imaginar continuidade de recuperação, dado que o setor de serviços foi o que mais sofreu ao longo da pandemia. Contudo, altas mais expressivas ainda dependem de melhora do cenário macroeconômico”, diz o economista da FGV Ibre Rodolpho Tobler, em nota.