Sachsida defende privatização da Petrobras e do pré-sal
Ivonete Dainese
Sachsida defende privatização da Petrobras e do pré-sal

Em seu primeiro pronunciamento como ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida disse que vai priorizar a privatização da Eletrobras e da Petrobras. Ele também citou como exemplos de projetos de seu interesse que estão em tramitação no Congresso os que tratam da modernização do setor elétrico e o da mudança do regime de partilha para concessão no pré-sal.

"Precisamos dar prosseguimento ao processo de capitalização da Eletrobras. É fundamental avançarmos no projeto, sinal importante para atrair mais capital ao Brasil e mostrar que o Brasil é o porto seguro do investimentos", afirmou.

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Ele prometeu, como primeiro ato, acelerar o processo de privatização da Petrobras e incluir no Plano Nacional de Desestização a PPSA, responsável pelo Pré-sal.

"Meu primeiro ato como ministro de Minas e Energia é solicitar ao ministro Paulo Guedes, presidente do conselho do PPI, que leve ao conselho a inclusão da PPSA no PND (Plano nacional de Desestatização) para avaliar as alternativas para a sua desestatização. Ainda como parte do meu primeiro ato, solicito também o início dos estudos tendentes a proposição das alterações legislativas necessárias a desestatização da Petrobras", afirmou o novo ministro.

Sachsida está no governo de Jair Bolsonaro desde o início e é servidor de carreira do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Considerado um nome do mercado e de confiança de Paulo Guedes, Sachsida também é "Bolsonarista raiz".

Ele substitui o almirante Bento Albuquerque, que estava no comando do ministério desde o começo do governo. Sua saída foi atribuída a um pedido pessoal, mas a pressão causada pelos reajustes dos valores dos combustíveis e a insatisfação do presidente Jair Bolsonaro com a política de preços da Petrobras também pesaram para a saída.

Sachsida disse que todos os seus projetos têm aval do presidente Jair Bolsonaro.

"Deixo claro que essa meta, esse objetivo e esse norte foram expressamente apoiados pelo presidente Bolsonaro. Tudo o que estou falando tem 100% de aval do presidente da República."

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