
A conta de gás vai aumentar de novo a partir de maio. A Naturgy informou que as tarifas sofrerão reajuste a partir do próximo domingo (1º de maio). O avanço chega a quase 20%.
De acordo com a concessionária, o reajuste nas tarifas será provocado pelo aumento no custo de aquisição do gás natural fornecido pela Petrobras. Esse reajuste não envolve o gás de botijão.
O aumento para os clientes localizados na Região Metropolitana do Rio (Ceg) será em média de 6,80% para o segmento residencial (com consumo de até 7 metros cúbicos por mês) e de 7,05% para o comercial (400 metros cúbicos por mês).
Quem abastece o veículo com gás (GNV) nos postos também vai sentir no bolso. Nesse caso, a alta é de 19,58%. Entre as indústrias, o avanço é de 18,52% (3 milhões de metros cúbicos por mês).
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"São custos não gerenciáveis pela Naturgy e, portanto, o aumento do preço não traz nenhum ganho para a distribuidora", ressaltou a empresa.
Para os clientes que moram no interior do Estado (Ceg Rio), o reajuste será de 8,78% para os residenciais, 10,16% para o comércio, 19,76% para postos de GNV e 19,25% para indústrias.
Segundo a Naturgy, vale ressaltar que esse aumento é o reajuste trimestral da parcela da molécula de gás previsto nos contratos firmados entre Ceg/Ceg Rio e Petrobras, com vigência até 31 de dezembro de 2021, e que ainda estão em vigor por liminares concedidas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em dezembro do ano passado, à Naturgy, Alerj e ao Governo do Rio de Janeiro.
Além do Rio, Santa Catarina, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Sergipe e Minas Gerais obtiveram liminares na Justiça para não ter que aderir aos novos contratos propostos pela Petrobras no fim do ano passado que previam alta média de 50% a partir de janeiro deste ano no primeiro ano de contrato.
Em fevereiro deste ano, houve aumento médio entre 8,675% para a Ceg (na região metropolitana do Rio) e de 11,065% para a Ceg Rio (no interior do Estado do Rio). Isso ocorreu, explicou a Agenersa, a agência reguladora, por conta da variação do petróleo, dólar e inflação no ano passado.