Para a maioria dos eleitores, a crise econômica atual é pior que as anteriores e será difícil superá-la. Entre os entrevistados, 40% dizem que é “muito pior” e 20% classificam apenas como “pior”, segundo pesquisa da FSB/BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira (25) pela revista Veja. Outros 10% acham que está “igual”.
Da parcela do eleitorado que vê as crises passadas como mais intensas, 18% avalia que a atual é “melhor” e 10% como "muito melhor".
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A pesquisa também abordou os principais impactos da crise na vida dos eleitores. Seis em cada dez lista a inflação como principal fator que pesou no bolso nos últimos seis meses, outros 39% citam as dívidas. Desemprego (38%) e contas em atraso (32%) também preocupam.
Quando a pergunta é o culpado pelo desastre econômico, 42% nomeia o presidente Jair Bolsonaro. Já entre os que isentam o mandatário, 25% culpam a pandemia, 21% os governos anteriores 8% a situação internacional e 5% não souberam ou preferiram não responder.
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Foram ouvidos 2.000 eleitores entre os dias 22 a 24 de abril. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança em 95%.
Eleições
Ainda de acordo com o FSB, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa presidencial, com 41% das intenções de voto, e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar, com 32%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece na terceira posição, com 9%. O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) e o deputado federal André Janones (Avante) estão empatados com 3%; a senadora Simone Tebet (MDB) e Vera Lúcia (PSTU) têm 1%. Os demais candidatos não pontuaram.
Rejeição
Para 51% dos entrevistados a gestão do presidente Bolsonaro é "ruim ou péssima". Em março, essa parcela do eleitorado era de 53%, o que indica leve recuperação. Os que consideram o governo ótimo ou bom eram 29% em março e agora são 30%. A administração atual é regular para 19%. Em março, essa fatia dos entrevistados correspondia a 17%.