O ministro da Justiça, Anderson Torres, reuniu-se com dez representantes da categoria de servidores da Segurança Pública da União nesta segunda-feira (18) para discutir o reajuste salarial prometido pelo presidente Jair Bolsonaro.
Aideia inicial era conceder recomposição de 5% nos vencimentos, mas Torres diz que o "martelo ainda não foi batido" sobre o percentual. A informação é da CNN Brasil.
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O percentual anunciado na última quarta-feira é bem inferior ao prometido às categorias, entre 16% e 20%. Por hora, as entidades cobram ao menos um prazo do governo para que seja definido o valor do reajuste, para então a categoria possa se posicionar.
"(As entidades) informam que defendem pleito histórico da necessidade de recomposição inflacionária constitucional, mas que, neste momento, trabalham pela efetiva reestruturação das Polícias da União e lembram que ela já foi concedida às demais carreiras federais em passado recente, criando distorções que merecem correção", afirma a categoria em nota divulgada após o encontro.
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Há ainda a hipótese de mobilização se as demandas do setor não forem atendidas.
Segundo as associações, os deputados federais Sanderson (PL-RS), Aluísio Mendes (PSC-MA), Jorielson (PL-AP) e José Medeiros (PL-MT), que defendem as pautas da segurança pública na Câmara, estiveram presentes e afirmaram que iriam tentar conversar com o presidente Jair Bolsonaro (PL) "em busca de solução definitiva".
As reivindicações e o clima de revolta com o governo ameaçam a boa relação do presidente com um segmento que é um pilar eleitoral para ele. Desde o início do governo, as categorias policiais têm sido privilegiadas com várias concessões do governo