Governo de SP testa pedágio com cobrança automática por km rodado
Reprodução: ACidade ON
Governo de SP testa pedágio com cobrança automática por km rodado

Já pensou em pagar apenas pelo trecho percorrido em uma rodovia? Isto pode se tornar realidade no Brasil em breve: a Ecopistas e o Governo do Estado de São Paulo anunciaram projeto-piloto de um pedágio free flow na Rodovia Ayrton Senna. Com a solução, a cobrança é realizada automaticamente por quilômetro rodado. 

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A tecnologia está sendo experimentada na Rodovia Ayrton Senna (SP-070). Segundo um comunicado à imprensa, a primeira fase vai realizar testes de performance do equipamento para fazer a identificação do tamanho, categorias e quantidades de eixos dos veículos que transitam pelo trecho. Por ora, a cobrança aos motoristas segue sendo realizada na praça de pedágio.

Mas como essa tecnologia funciona? Vem comigo que te explico nas linhas a seguir!

Afinal, como o sistema de free flow funciona?

Toda a solução é baseada em um equipamento instalado no pórtico da rodovia. Trata-se de um sistema que reúne câmeras especiais, sensores e antenas para identificar os automóveis que vão transitar pela estrada. Os responsáveis pelo projeto afirmam que esse conjunto permitirá a operação mesmo em condições adversas de visibilidade.

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A identificação é realizada através das câmeras. Ao passar pelo pórtico, os sensores fotográficos vão utilizar a tecnologia de reconhecimento de imagem (OCR) para fazer a leitura das placas dos carros, motos e afins. Em seguida, um scanner a laser será responsável por dimensionar e verificar a categoria dos veículos em tempo real.

O processo fica completo com o reconhecimento das tags através das antenas. Em seguida, todos os dados, incluindo as imagens capturadas pelas câmeras da rodovia, são reunidos e processados em um sistema central. A tarifa será calculada após toda essa avaliação "de acordo com a distância percorrida" pelo usuário na via.

Cobrança segue sendo realizada na praça de pedágio

Por ora, os dados estão sendo analisados por técnicos da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) no km 31,5 da SP-070 (Ayrton Senna) em um estudo. Mas a ideia é utilizar estas informações para as próximas etapas de expansão da tecnologia em São Paulo. A cobrança, cabe ressaltar mais uma vez, continua sendo realizada na praça do pedágio mesmo durante o projeto-piloto.

As expectativas para a tecnologia são grandes. A ideia é que o projeto do Governo de São Paulo e da concessionária Ecopistas ofereçam mais fluidez no trânsito e mais segurança viária aos usuários das rodovias com o free flow. O sistema também oferece aos motoristas a tarifa proporcional ao trajeto percorrido.

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