Primeiro-ministro britânico Boris Johnson
Jessica Taylor/Divulgaçao via Reuters
Primeiro-ministro britânico Boris Johnson

O governo do Reino Unido anunciou nesta sexta-feira (8) que também incluiu as duas filhas do presidente russo Vladimir Putin, Katerina Tikhonova e Maria Vorontsova, entre os alvos das novas sanções por conta da guerra na Ucrânia.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, todos os bens e ativos das duas que estejam no Reino Unido serão congelados e ambas estão proibidas de viajar para o território britânico. A decisão segue uma medida semelhante anunciada pelos Estados Unidos e que também está sendo estudada pela União Europeia.

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Já outra filha do chanceler russo Sergei Lavrov, Katerina Vinokurova, recebeu as mesmas punições que Tikhonova e Vorontsova. Em 25 de março, outra filha do chanceler, Polina Kovaleva, que possui uma "luxuosa casa" em Kensington, também recebeu a sanção.

Na nota oficial de comunicação, o ministério britânico informou que os provimentos visam dar um novo golpe "contra o estilo de vida opulento do círculo mágico do Kremlin".

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"Esse é um pacote sem precedentes e que foi colocado em prática para atingir as elites russas e as suas famílias enquanto a economia se degrada a um nível não visto desde o fim da União Soviética", acrescentou a ministra das Relações Exteriores, Liz Truss. A chanceler, porém, confirmou que o governo de Boris Johnson "vai fazer ainda mais" em particular contra as importações de energia de Moscou para "parar a máquina de guerra de Putin".

O ministério britânico estima que os países ocidentais, até o momento, conseguiram bloquear o equivalente a 275 bilhões de libras esterlinas (cerca de R$ 1,7 trilhão) das reservas no exterior de Moscou, equivalente a cerca de 60% àquelas em dólar.

E que as consequências das sanções, além de empobrecer tecnologicamente a Rússia, possam causar uma recessão em 2022 nunca vista desde o início da década de 1990, com a possibilidade de uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) entre 8,5% e 15%.

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