Os Estados Unidos anunciaram mais uma série de sanções econômicas contra 21 entidades e 13 indivíduos russos por "seu apoio a ações de evasão das sanções anteriores aplicadas contra o Kremlin". A nota oficial do Departamento de Tesouro foi divulgada nesta quinta-feira (31).
A maior parte dos afetados estão em setores tecnológicos, como indústria aeroespacial e de eletrônica, mas também há punições contra membros da Marinha.
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Entre as empresas de tecnologia, uma em particular chamou muita atenção, a Mikron, considerada a maior fabricante de chips da Rússia e uma das maiores do mundo. Segundo o governo, ela representa "50% da exportação de produtos microeletrônicos" russos.
As medidas visam afetar as formas que Moscou encontrou de burlar as sanções anteriores, tanto as aplicadas pelos EUA como pela União Europeia e o Reino Unido.
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Os russos vêm sendo afetados por punições pesadas desde o início do ataque contra a Ucrânia, em 24 de fevereiro. As medidas afetam tanto o setor empresarial e industrial, como políticos e instituições financeiras e visam isolar a Rússia para forçar o fim da guerra.
O vice-premiê alemão e ministro da Economia e do Clima, Robert Habeck, afirmou que também a União Europeia está estudando mais punições contra Moscou e disse que "as sanções do último pacote não foram as últimas".
Já Moscou anunciou nesta quinta-feira que os líderes europeus estão proibidos de entrar no território russo como medida de resposta à mesma decisão dos países da União Europeia. O Kremlin já tinha anunciado um decisão análoga contra Joe Biden.