Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) programaram uma greve de quarta-feira (23) à sexta-feira reivindicando reajuste de 19,9% nos salários para repor a inflação desde 2019 e a manutenção das 30 horas semanais. Eles também reivindicam o arquivamento da reforma administrativa e a revogação do teto de gastos (regra que limita os crescimentos das despesas públicas para além da inflação).
Segundo a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Fenasps), 15 estados, entre eles São Paulo e Minas Gerais, aderiram à greve de dois dias. Procurado, o INSS não respondeu ao pedido da reportagem para confirmar da paralisação dos servidores.
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No entanto, o EXTRA percorreu algumas Agências da Previdência Social (Praça da Bandeira, Copacabana e Centro) e as unidades estavam funcionando normalmente. A greve foi convocada pela Federação Nacional dos Servidores (Fenasps). Nesta quinta-feira, será organizada uma assembleia remota às 19h para decidir sobre a adesão de servidores do Estado do Rio ao movimento.
De acordo com a Fenasps, no último dia 10 de março, a Secretaria Executiva e a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas do Ministério da Saúde editaram um despacho que revoga todas as decisões dos gestores das unidades de saúde e dos setores administrativos que permitem a realização da jornada semanal de 30h, conforme previsto na Portaria nº 260/2014.
A partir das 14h está prevista uma manifestação unificada dos servidores da rede federal do Rio em defesa da jornada de 30h semanais em frente ao Nerj na Rua México, nº 128, no Centro.
Os médicos peritos, que não fazem parte do quadro de servidores do INSS, ameaçam parar no próximo dia 30.