O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (16) que a Petrobras não é o que ele "gostaria" e que ele fará o que for possível para alterar a atuação da empresa, apesar de ressaltar que não tem ingerência direta sobre a companhia. Bolsonaro tem demonstrado irritação com a Petrobras pelo aumento no preço de combustíveis.
"Tenho minhas críticas à Petrobras também. Não é aquilo que eu gostaria, não. O que eu pude fazer… Eu não mando na Petrobras, não tenho ingerência sobre ela, mas o que a gente pude fazer, a gente faz", disse o presidente, em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia
Apesar de ter demonstrado incômodo com a empresa, Bolsonaro tem sido aconselhado por auxiliares e ministros a manter Joaquim Silva e Luna à frente da Petrobras.
Assessores vêm dizendo ao presidente que a troca do comando da empresa não teria efeito algum, já que o substituto não teria autonomia para mexer sozinho na política de preços da estatal.
Na terça-feira, Bolsonaro cobrou que a Petrobras acompanhe a queda no preço do petróleo no mercado internacional e diminua o preço dos combustíveis no Brasil.