Rússia anunciou uma série de sanções de resposta aos Estados Unidos nesta terça-feira (15) e puniu o presidente do país, Joe Biden, e o secretário de Estado, Antony Blinken, informa a agência estatal Tass com base em um decreto do Ministério das Relações Exteriores de Moscou.
Entre as medidas, está a proibição de viagens ao país contra ambos e o congelamento de ativos em instituições russas. No entanto, a pasta afirma que as punições não impedem "contatos de alto nível necessários" entre os dois governos.
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As decisões são semelhantes às adotadas por Washington contra o presidente Vladimir Putin e o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.
Segundo a nota, as medidas já valem a partir desta terça-feira e foram adicionadas à "lista proibida" criada "em resposta a uma série de sanções sem precedentes".
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Além dos dois, outros expoentes norte-americanos foram sancionados, como a ex-secretária de Estado e candidata à Presidência Hillary Clinton, o filho de Joe Biden, Hunter, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, o chefe da CIA, William Burns, e o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan. Também foi afetado o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.
Desde o reconhecimento de Moscou de duas áreas separatistas ucranianas, Donetsk e Lugansk, em 22 de fevereiro, e o início dos ataques bélicos na Ucrânia, em 24 do mesmo mês, a Rússia foi alvo de diversos pacote de duras sanções dos países ocidentais mais poderosos, como EUA, Reino Unido e União Europeia - além de muitos dos seus aliados.
As medidas atacam tanto políticos ligados a Putin, como empresas, bancos, instituições e oligarcas poderosos do país.
Nesta terça-feira, por exemplo, o Conselho da União Europeia ratificou o quarto pacote de punições e o Reino Unido incluiu mais 370 russos e bielorrussos - país aliado a Moscou e acusado de ajudar e facilitar os ataques na Ucrânia - em sua lista de pessoas sancionadas por apoiarem o regime de Putin.