O Conselho da União Europeia formalizou nesta terça-feira (15) o quarto pacote de sanções contra a Rússia por causa da invasão à Ucrânia.
A iniciativa já havia sido aprovada pelos embaixadores dos Estados-membros na UE na última segunda-feira e inclui medidas antecipadas recentemente, como a proibição de exportação de bens de luxo para a Rússia.
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Além disso, estão vetadas transações com algumas empresas estatais russas e a exportação de bens e tecnologias para os setores de defesa, segurança e energia. Também foi confirmada a hipótese de suspender o status de "nação favorecida" da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC), o que pode desencadear uma escalada tarifária contra o país.
Ainda estão previstas restrições envolvendo o setor siderúrgico, o que pode custar 3,3 bilhões de euros em receitas para a Rússia, e foram incluídas mais pessoas ligadas ao regime de Vladimir Putin na lista de sancionados.
A nova relação inclui Konstantin Ernst, CEO do Canal 1, emissora estatal onde trabalhava a jornalista Marina Ovsyannikova, presa após fazer um protesto contra a guerra durante um jornal ao vivo.
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"A União Europeia e seus parceiros continuarão a pressionar o Kremlin até que ele interrompa a invasão à Ucrânia", disse a presidente do Executivo da UE, Ursula von der Leyen.
Reino Unido - Também nesta terça, o governo do Reino Unido inseriu mais 370 pessoa, entre russos e bielorrussos, na lista de alvos de sanções por causa da guerra na Ucrânia, com congelamento de eventuais bens em jurisdição britânica e proibição de entrada no país.
A lista inclui o ex-presidente Dmitri Medvedev, o atual ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e dezenas de oligarcas e empresários.
O Reino Unido também anunciou uma sobretaxa alfandegária de 35% contra a vodca russa e vetou exportações de itens de luxo para o país.