
O presidente do Banco Mundial, David Malpass, afirmou que as sanções contra a Rússia terão reflexos maiores na economia mundial do que a própria guerra contra a Ucrânia. A declaração foi dada na segunda-feira (14), em evento virtual promovido pelo jornal Washington Post.
Malpass lembrou da possibilidade de desabastecimento de alimentos e combustíveis em meio à guerra e ressaltou esperar uma resposta robusta de produtores para evitar a correria para estocar produtos.
Desde o início da guerra, a Rússia foi alvo de sanções maciças de países ocidentais, principal dos Estados Unidos e dos principais países da União Europeia, como França e Alemanha. Além de interromper a compra de gás natural e petróleo, empresas anunciaram a interrupção de suas operações em solo russo.
As medidas provocaram uma forte queda na valorização do Rublo, moeda oficial da Rússia, além de elevar a inflação do país comandado por Vladimir Putin. Países ocidentais também rebaixaram os status econômicos dos russos e colocou a região como inviável para investimentos.
Leia Também
Quer ficar bem informado sobre tudo que acontece na economia do Brasil e do Mundo? Acompanhe o canal do Brasil Econômico no Telegram
Apoio financeiro à Ucrânia
Durante o evento, David Malpass anunciou o depósito de US$ 200 milhões para reforçar a reconstrução e atender a parte social da Ucrânia para pessoas em vulnerabilidade. O valor é somado aos US$ 723 milhões aprovados na última semana para retomada econômica do país e reconstrução de partes destruídas.
A expectativa é que o Banco Mundial destine US$ 3 bilhões para os ucranianos até o fim do ano. O valor, no entanto, poderá aumentar caso tenha uma escalda na guerra contra a Rússia.