Bolsonaro apoia a medida, mas Paulo Guedes é contra
Clauber Cleber Caetano/PR
Bolsonaro apoia a medida, mas Paulo Guedes é contra

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (8) ao sair do prédio da pasta, que "não tem congelamento" de preços de combustíveis. "Esquece esse 'troço'", respondeu o ministro a jornalistas em Brasília, que entrou no carro e logo deixou o local.

Mais cedo, ao chegar ao ministério, Guedes afirmou que "só maluco congela preço", segundo imagem flagrada pelo R7. A afirmação foi feita em resposta a um questionamento de jornalistas sobre se congelaria o preço dos combustíveis.

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A proposta ganhou corpo no Planalto, que está preocupado com a interferência da guerra na Ucrânia no preço do barril de petróleo. 

O presidente Jair Bolsonaro defendeu o  fim da política da Petrobras, que internacionaliza o preço dos combustíveis. "Tem uma legislação errada feita lá atrás, que você tem a paridade com o preço internacional. Ou seja, o que é tirado do petróleo, leva-se em conta o preço fora do Brasil. Isso não pode continuar acontecendo. Estamos vendo isso aí, sem ter nenhum sobressalto no mercado", disse Bolsonaro, em entrevista à rádio Folha, de Roraima.

Nesta terça, havia a previsão de o ministro se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e com o senador Jean Paul Prates (PT-RN), relator das propostas envolvendo combustíveis no Senado. Apesar dos boatos, o Ministério da Economia informou que não houve a reunião.

O Senado deve votar nesta quarta-feira dois projetos para contenção do preço dos combustíveis. Um visa criar uma alíquota única para o ICMS e o outro cria um fundo de compensação de reajustes no preço dos combustíveis.

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