Os Estados Unidos não pressionarão os aliados a seguir seus passos e proibir a importação de petróleo e gás russos, declarou nesta terça-feira (8) a secretária de energia do país, Jennifer Granholm.
"Nós não dependemos do petróleo russo e não dependemos do óleo russo de forma alguma. Sabemos que nossos aliados em todo o mundo podem não estar nessa mesma posição, e por isso, nós não estamos pedindo que eles façam a mesma coisa", disse ela em entrevista ao canal de televisão americano CNBC.
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Ontem, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou a suspensão da importação do petróleo, gás e carvão da Rússia, em retaliação à invasão da Ucrânia.
O boicote fará os custos com energia subirem no território americano, mas Biden disse que a medida era necessária para punir o presidente Vladimir Putin pelo conflito.
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Pouco tempo depois, o Reino Unido aderiu ao embargo. Já a União Europeia havia divulgado no mesmo dia que tem planos para reduzir a dependência energética da Rússia "bem antes de 2030".
O bloco importa 41% do gás que consome dos russos. Além disso, depende do petróleo (27% das importações) e do carvão (47% das importações) russos como fonte de energia.
No início do mês, a Agência Internacional de Energia (AIE) concordou em liberar 60 milhões de barris de petróleo de suas reservas emergenciais na tentativa de frear o aumento dos preços.
Nesta quarta, o preço do barril de petróleo tipo Brent está em queda, sendo cotado a US$ 122 por volta das 13h20 (horário de Brasília).