O Ministério da Economia avalia aumentar o valor do auxílio gás após o conflito entre Rússia e Ucrânia fazer com que o preço dos derivados do petróleo no mercado internacional disparassem. A informação é da agência Reuters.
Segundo fontes da pasta, a medida seria mais branda e deveria ficar dentro do Orçamento da União, apesar de integrantes do Congresso Nacional desejarem que o gasto extraordinário fique fora do teto de gastos.
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A dispara no preço dos combustíveis foi responsável por cerca de 40% da inflação de dois dígitos que o Brasil observou em 2021, com isso, cresce a pressão para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, apoie medidas para conter os preços dos combustíveis.
Em meio à disparada do petróleo, após a invasão russa à Ucrânia, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta quarta-feira (2) que os dois projetos de lei que tentam reduzir os preços dos combustíveis estarão na pauta da Casa na semana que vem.
Um dos projetos inclui alteração da apuração do ICMS estadual sobre os derivados de petróleo e o outro visa criar um fundo de estabilização do preço dos combustíveis, mas o ministério é firmemente contra, disseram as fontes, destacando que a medida seria muito cara e pouco eficaz.
Segundo uma das fontes, o aumento dos vales de gás é visto como “menos pior” do ponto de vista orçamentário, pois se concentra nas pessoas mais vulneráveis.
O auxílio gás foi aprovado pelo Congresso em outubro de 2021. O programa concede a cada dois meses 50% do valor médio do botijão para famílias de baixa renda. No mês passado, pagou R$ 52.
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