Yellen
Stephen Jaffe/ IMF (16/04/2013)
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Os Estados Unidos proibiram nesta segunda-feira (28) os americanos de se envolverem em quaisquer transações envolvendo o Banco Central da Rússia, o Fundo Nacional de Riqueza e o Ministério das Finanças em uma das mais duras sanções após a invasão da Ucrânia até o momento. 

A ação desta segunda "imobiliza" todos os ativos que o BC russo possua nos Estados Unidos, o que deve dificultar a capacidade da Rússia de acessar centenas de bilhões de dólares em reservas.

Autoridades do governo Biden disseram que Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Japão, União Europeia e outros se juntarão aos EUA, que estimam impacto de 'centenas de bilhões de dólares' a menos no financiamento da Rússia.

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"A ação sem precedentes que estamos tomando hoje limitará significativamente a capacidade da Rússia de usar ativos para financiar suas atividades desestabilizadoras e direcionar os fundos de que Putin e seu círculo íntimo dependem para permitir sua invasão da Ucrânia", disse a secretária do Tesouro Janet L. Yellen, em nota .

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"Hoje, em coordenação com parceiros e aliados, estamos cumprindo os principais compromissos para restringir o acesso da Rússia a esses valiosos recursos".

A medida ocorre depois que os Estados Unidos e seus aliados impuseram na semana passada várias rodadas de sanções contra Moscou, inclusive contra o presidente russo Vladimir Putin e os maiores credores russos. Entre as atitudes está o banimento do swift, maior sistema interbancário do mundo. 

O Departamento do Tesouro em comunicado na segunda-feira disse que também impôs sanções a um importante fundo soberano russo, o Fundo Russo de Investimento Direto.

"Além disso, conforme orientado pelo presidente Biden na semana passada, o OFAC sancionou um importante fundo soberano russo, o Russian Direct Investment Fund (RDIF), com exposição ao sistema financeiro dos Estados Unidos e seu diretor executivo (CEO), Kirill Dmitriev - um conhecido aliado de Putin. O recém-projetado presidente russo Vladimir Putin e seu círculo íntimo de comparsas confiam há muito tempo na RDIF e Dmitriev para arrecadar fundos no exterior, inclusive nos Estados Unidos", diz o comunicado do Tesouro. 

** Luís Felipe Granado é repórter do Brasil Econômico, editoria de Economia do Portal iG, e pesquisador na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

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