Petrobras
Felipe Moreno
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, indicou nesta segunda-feira (21) que os combustíveis e a energia elétrica devem estar no foco do debate eleitoral deste ano. Ele criticou a declaração do ex-presidente Lula que disse pretender "abrasileirar" a gasolina , se eleito. O ministro também criticou os monopólios de energia nacionais, controlados pelas estatais Petrobras e Eletrobras.

“Nós somos vítimas, prisioneiros, de 2 monopólios verticalizados há décadas: a Petrobras e a Eletrobras, que controlavam tudo. A Eletrobras controlava a geração, a transmissão, a distribuição [de energia elétrica], e a Petrobras, a extração, o transporte e a distribuição [de petróleo]”, afirmou durante entrevista ao programa Direto Ao Ponto, da Jovem Pan News.

Guedes criticou as gestões anteriores que "quebraram" as empresas e disse confiar nas políticas liberais para gerir as estatais. 

“Essa solução que os políticos de esquerda deram, eles já fizeram e quebraram a Petrobras e a Eletrobras. Nós já sabemos que não funciona. Por outro lado, nós não podemos deixar 2 monopólios extraindo lucros dos brasileiros. Esse modelo chegou ao fim. A Eletrobras precisa investir R$ 15,5 bilhões só para manter sua fatia de mercado e só tem capacidade financeira para investir R$ 3 bilhões”, declarou.

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“Nós sabemos que o caminho da prosperidade exige competição, livre mercado. Não é nem por questão ideológica, é por necessidade de sustentação do crescimento. Estão querendo pregar um modelo ruim, que se exauriu, estão querendo pregar uma volta ao passado. Vamos controlar os preços? Ok, vamos quebrar a Petrobras e a Eletrobras”, finalizou. 

O processo de  privatização da Eletrobras deve ser concluído em maio, nos cálculos do governo. Já a venda da Petrobras precisaria de aprovação do Congresso Nacional, e, apesar da vontade de Guedes e de Bolsonaro, não deve sair em ano de eleições. 


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