Paulo Guedes, ministro da Economia, sugeriu a privatização do Caixa Tem
Washington Costa/ASCOM ME
Paulo Guedes, ministro da Economia, sugeriu a privatização do Caixa Tem

O ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu que o Caixa Tem poderia ser privatizado na forma de um banco digital, que pode ser avaliado em torno de R$ 100 bilhões. Na visão de Guedes, o aplicativo usado para distribuir benefícios sociais como o auxílio emergencial, por exemplo, poderia ser vendido para dar retorno à população brasileira.

"A Caixa Econômica Federal tem hoje lá dentro um banco que vale uns R$ 100 bilhões. Isso foi criado no nosso governo no atropelo da pandemia", afirmou Guedes em evento do Tribunal Superior Eleitoral.

O aplicativo foi lançado em 2020 para atender os recebedores do programa emergencial, bancarizando milhões de cidadãos que recebiam auxílios do governo por meio de cartões como o do Bolsa Família. Em 2020, eram 68 milhões de beneficiários do auxílio emergencial.

O aplicativo se modernizou e hoje é possível até realizar Pix por meio do app, bem como receber outros benefícios do governo. Atualmente são cerca de 100 milhões de usuários ativos, quase metade da população.

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"É um banco valiosíssimo", declarou o ministro, em tom otimista. "Isso pode ser amanhã um grande programa de transferência de renda e riqueza para os brasileiros. Podemos privatizar e distribuir esses recursos".

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, já havia dito que queria abrir o capital do Caixa Tem.

Atualmente, a Caixa Econômica é completamente estatal. Não tem ações negociadas no mercado financeiro. Mas a companhia tem vendido ativos durante o governo Jair Bolsonaro. Por exemplo, papéis de outro banco digital, o Pan, por R$ 1,3 bilhão desde setembro de 2019 e a subsidiária Caixa Seguridade.

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