O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (12) que não pode fazer nada para conter a alta nos combustíveis, um dia após a Petrobras reajustar em diesel em 8% e gasolina em quase 5%
. O chefe do Executivo afirmou em entrevista à Gazeta Brasil, um site que o apoia, que "o combustível encareceu no mundo todo".
A partir de hoje passa a valer o aumento de R$ 0,15 na gasolina e de R$ 0,27 no diesel. Esse foi o primeiro reajuste de 2022 num dos principais vilões da inflação de 2021, o combustível.
Em 2021, os preços de gasolina e diesel subiram mais de 44%, gás de cozinha 33% e GNV, 36%, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP).
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a elevação dos preços no país, registrou alta de 10,06% no ano passado, pior resultado desde 2015. Na entrevista, Bolsonaro tentou justificar o estouro de 4,17 p.p. em relação ao teto da meta dizendo que foi culpa da "política do fique em casa" , em referência às medidas de isolamento social para tentar controlar a disseminação do coronavírus.
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A narrativa não está fazendo efeito. Oito em cada dez brasileiros desaprova como o presidente Jair Bolsonaro lida com a inflação , segundo pesquisa da Quaest e da Genial Investimentos divulgada nesta quarta-feira (12).