Voos cancelados, lojas fechadas, contratações de temporários às pressas. O surto de Ômicron no país está obrigando empresas e comércios a reverem escalas, voltarem para home office nas atividades em que isso é possível e, em alguns casos, reduzirem expediente.
Desde quinta-feira passada, mais de 500 voos foram cancelados ou remarcados no Brasil. A Anfavea, associação de montadoras do Brasil, relata um aumento nas ausências de trabalhadores contaminados por Covid e gripe nas fábricas e um adiamento do retorno presencial nos escritórios.
No varejo, lojistas de shopping estão pedindo a redução do horário de funcionamento e outros têm chamado temporários para cobrir as vagas dos funcionários afastados.
A Ablos, associação com mais de cem membros e que representa os lojistas satélites, vai levar um pedido aos shoppings para que os horários de abertura sejam reduzidos por algumas semanas.
A ideia é que o tempo menor de funcionamento ajude os varejistas a lidar com a falta de funcionários que contraíram Covid-19 ou influenza recentemente e que receberam dispensa médica. Já há relatos de lojas que não tinham equipe de funcionários suficiente para atender os clientes.