Procon-SP: material escolar pode variar 381,11% entre uma loja e outra
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Procon-SP: material escolar pode variar 381,11% entre uma loja e outra

2022 mal começou, e a hora de comprar material escolar está cada vez mais perto. Mas os pais e responsáveis devem ficar atentos durante as compras. Uma pesquisa realizada pelo Procon-SP encontrou diferenças expressivas no preço de um mesmo produto entre uma loja e outra.

Uma caixa de massa de modelar de seis cores era vendida em um site por R$ 12,99 e em outro, por R$ 2,70 — a diferença é de 381,11%. Já o preço médio apurado foi de R$ 4,83.

A pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 10 de dezembro e analisou os preços de itens como apontador, borracha, caderno, canetas esferográficas e hidrográficas, colas em bastão e líquida, giz de cera, estojo de lápis de cor, lápis preto, lapiseira, marca texto, massa de modelar, papel sulfite, refil para fichário, régua, tesoura escolar e tinta para pintura a dedo.

Para a comparação, foram considerados somente os itens comercializados em, no mínimo, três sites visitados. O levantamento foi realizado nos sites da Amazon, Americanas, Gimba, Kalunga, Lepok, Livrarias Curitiba, Magazine Luiza e Papelaria Universitária.

"A diferença de preço chega a ser escandalosa, o consumidor precisa pesquisar antes de fazer sua compra. Mais do que nunca é preciso unir forças, e quando os pais se juntam, o poder de compra aumenta muito. Com isso é possível negociar melhores valores e todo mundo sai ganhando", afirma o diretor do Procon-SP, Fernando Capez.

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"Não aceite preços abusivos, busque outros estabelecimentos, faça compras online, mas não pague além do que a média praticada pelo mercado. A pesquisa que realizamos serve justamente para ajudar o consumidor nessa missão de encontrar os produtos com os melhores preços", alerta ele.

O preço médio dos materiais subiram 15,96% na comparação com a última pesquisa realizada pelo órgão, entre 17 e 19 de novembro de 2020.

Dicas

Para economizar na compra do material escolar, a recomendação do Procon-SP é que os consumidores reaproveitem materias que já têm em casa. Promover a troca de livros didáticos entre alunos também garante economia. Outra dica do órgão é se juntar com outros pais e responsáveis para fazer compras de maior volume e, assim, conseguir descontos nas lojas.

O Procon-SP também destaca: as escolas não podem exigir a aquisição de qualquer material escolar de uso coletivo (materiais de escritório, de higiene ou limpeza, por exemplo), conforme determina a Lei nº 12.886 de 26/11/2013.

Os pais e responsáveis também devem verificar se o estabelecimento pratica preço diferenciado em função da forma de pagamento (dinheiro, cheque, cartão de débito, cartão de crédito).

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