Autores prometem entregar cargos após negativa de reajuste salarial
Divulgação/Enit
Autores prometem entregar cargos após negativa de reajuste salarial

Após comissionados da Receita Federal e do Banco Central, auditores trabalhistas prometem entregar os cargos em protesto a decisão do governo federal de reajustar salários apenas da classe policial. As funções que devem ser são de chefia e coordenação.

Ao todo, 154 cargos já foram disponibilizados, mas a previsão é que esse número aumente para 298. O sindicato acredita que a adesão deverá ser total, pois há insatisfação da categoria com as decisões do Palácio do Planalto.

Os auditores pedem regulamentação do bônus de eficiente e pedem igualdade de tratamento à categoria. O movimento é liderado pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait).

O sindicato reclama da disponibilidade do bônus apenas para servidores da Receita Federal, os primeiros a iniciarem as manifestações. Ao jornal Folha de S. Paulo , o vice-presidente da entidade, Carlos Silva, disse que a entrega de cargos é necessária para pressionar a regulamentação de demandas da categoria.

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Movimentação de trabalhadores

Na segunda-feira (3), funcionários comissionados do Banco Central iniciaram a entrega de cargos em protesto a negativa do governo em reajustar salários de servidores. O movimento é liderado pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) e deve ter adesão de mil empregados.

A manifestação foi iniciada após uma greve deferida pela Receita Federal, que não aceita o reajuste salarial apenas para policiais federais, rodoviários e agentes penitenciários. O desejo do governo em aumentar os salários da classe policial se deve a necessidade de recuperar votos para Bolsonaro nas eleições de 2022.

Além de funcionários do BC, servidores se movimentam para realizar uma manifestação no próximo dia 18 de janeiro. Os alvos serão o Ministério da Economia e a sede do próprio Banco Central.

Os protestos, liderados pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), devem ter adesão de cinco categorias. Outras classes também devem aderir ao movimento, mas não há previsão de paralisação dos serviços.

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