Fiscalização de cargas vivas e controle de doenças devem continuar, afirma sindicato
Reprodução: iG Minas Gerais
Fiscalização de cargas vivas e controle de doenças devem continuar, afirma sindicato

Auditores fiscais agropecuários da Receita Federal anunciaram na segunda-feira (27) que devem seguir a categoria e paralisar os serviços. Entretanto, sindicatos esperam que a greve não haja impacte à população.

Nesta semana, mais de 600 diretores e chefes na Receita Federal pediram demissão após corte de verbas no Fisco em 2022 para reajuste de salários de policiais federais. Após o anúncio, a categoria aprovou o início de uma greve nacional.

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) acredita que a paralisação não deve afetar a população. Segundo a Anffa, a fiscalização de cargas vivas, produtos perecíveis e diagnóstico de doenças não deve ser encerrada.

O sindicato, entretanto, reclama da falta de servidores, acumulo de horas extras, além de defasagem salarial.

"Importante destacar que o trabalho dos affas teve um impacto positivo na manutenção de 183 mil postos de trabalho no agronegócio e de R$ 87,5 bilhões no resultado da economia brasileira em 2020", afirmou Janus Pablo, presidente do Anffa, ao portal Metrópoles.

"Com a exclusão da nossa carreira do Orçamento de 2022 o governo federal emitiu um recado claro de que não valoriza o trabalho dos affas, e indiretamente, nem os resultados positivos alcançados pela cadeia produtiva do setor agropecuário", concluiu.

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