O ministro da Economia, Paulo Guedes, desde quando assumiu o governo, promete economia de R$ 1 trilhão
com venda de ativos do Estado. Até o momento o governo conseguiu arrecadar R$ 227 bilhões com privatizações, em sua maioria "silenciosas", ou seja, sem discussão com o Congresso Nacional.
Para isso, o governo tem vendido subsidiárias de estatais e de ações detidas pela União e suas empresas, como mostra levantamento do site Poder360.
Em 2019 a arrecadação foi de R$ 110,1 bilhões, no primeiro ano de gestão. Mais R$ 59,6 bilhões em 2020 e outros R$ 57,6 bilhões neste ano. Parte da verba pagou a dívida pública, atualmente em R$ 5,5 trilhões.
A principal venda foi a TAG, subsidiária da petrolífera atua no segmento de transporte e armazenagem de gás natural, que rendeu R$ 33,5 bilhões ao Tesouro.
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Além disso, a União se desfez de ações detidas pelo Banco do Brasil, BNDESPar e pela CaixaPar, que será vendida em breve. Só da Petrobras foram R$ 31,5 bilhões em ações repassadas por esses bancos, representando a 2ª maior operação do governo. Em seguida, vem a venda de ações da mineradora Vale. A 4ª maior operação foi a venda da subsidiária BR Distribuidora, que atua no segmento de distribuição e comercialização de combustíveis.
Enquanto isso, as vendas que dependem do Congresso, como a dos Correiros e da Eletrobras, seguem empacadas, mas por motivos diversos.
O TCU pediu novos estudos para liberar a privatização da empresa de energia. Já os Correios travam por falta de vontade política.
Em conversa com jornalistas, em balanço do fim de ano, Paulo Guedes relatou indignação que sua agenda pudesse sem comprometida por interesses de outros Poderes. “O presidente se comprometeu com programa de privatização. Na hora que vai privatizar, outros Poderes impedem a privatização? Isso cria precedente desagradável”, afirmou na época.