Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, determinou o prazo de 48 horas para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), expliquem as alterações feitas na MP do Auxílio Brasil. Segundo a denúncia, Rocha teria alterado um trecho que permite a liberação de filas para receber o benefício.
De acordo com o pedido feito pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), e os deputados Tabata Amaral (PSB-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES), o relator teria mudado o texto por meio de emenda de redação. O recurso permite que se altere palavras com erros gramaticais de uma proposta mesmo após sua aprovação.
Aprovada pelo Senado no último dia 2, a MP previa o início dos pagamentos do novo benefício social para este mês. Com a alteração, o texto deveria voltar a Câmara dos Deputados, o que não aconteceu devido à mudança ter sido feita como emenda de redação.
Como o pedido foi feito na segunda-feira (13), Pacheco e Rocha devem responder aos questionamentos até quarta-feira (15). Até o momento, nenhum dos parlamentares se pronunciaram sobre o assunto.